Você provavelmente já conhece o clássico conselho de finanças de que não se deve colocar todos os ovos em uma mesma cesta. Mas será que vale a pena comprar ações, ou colocar dinheiro em cinco fundos de gestoras diferentes? Afinal, sempre vale a pena diversificar?
Muitos investidores confundem o conceito com pulverização de investimentos. Ao pulverizar investimentos você está apenas minimizando o risco de crédito. Mas diversificar é mais do que isso.
Quando você pulveriza, além de não obter os benefícios da diversificação, quem compra tudo picadinho tem muito mais trabalho para gerir a carteira de aplicações e declarar o Imposto de Renda, por exemplo.
Antes de tudo, você já possui uma reserva de emergência? Esse é um dos primeiros passos antes de pensar em diversificação. Mas assumindo que você já possua uma, é necessário ressaltar que a reserva para gastos imprevistos deve ser concentrada em investimentos de baixo risco, ter alta liquidez e ser indexada ao CDI. É recomendado optar pela alternativa na qual se sinta mais confortável, a reserva de emergência não deve ser diversificada!
Outro ponto válido a se destacar é que investir em produtos diferentes da mesma classe de ativos NÃO é diversificar! Colocar um pouco de dinheiro em diversas ações não significa que você está diversificando investimentos. Ao fazer isso, o que o investidor faz é minimizar a possibilidade de calote do emissor das aplicações: se um banco ou empresa quebrar, e não conseguir pagar os rendimentos da aplicação, isso não afetará os outros títulos.
Mas a diversificação vai além desse risco: ela também visa proteger contra solavancos de ciclos econômicos. Por isso é necessário ter tanto a renda fixa como a renda variável na carteira de investimentos: quando uma classe de ativos vai mal, a outra pode compensar a baixa da rentabilidade. Como resultado, o portfólio irá gerar uma renda mais estável e maiores rendimentos ao longo dos anos.
O mercado financeiro evoluiu muito, e hoje é possível encontrar bons fundos com aplicações mínimas bem baixas. Você não precisa juntar muito dinheiro para investir em um ETF de ações ou títulos do Tesouro. Bons fundos multimercado são oferecidos com investimento mínimo inicial de R$ 10 mil, enquanto bons fundos de crédito podem ser encontrados por a partir de R$ 5 mil.
Ter pouco dinheiro em vários fundos pode significar menos ganhos do que se todo o dinheiro fosse usado para acessar um bom fundo com aplicação inicial maior. Nesses casos, é potencialmente possível ter maiores ganhos. Quer ter diversas ações, mas tem pouco dinheiro? Talvez seja melhor você adquirir um ETF. Como o fundo segue um índice de referência, é possível garantir uma diversificação maior do que se você comprasse 20 ações ou colocasse o montante em diversos fundos.
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