Juros altos, inflação elevada e inadimplência recorde encarecem o custo do crédito e derrubam a demanda no país. Esse é o combo de problemas que tornam o momento atual desfavorável para pegar dinheiro emprestado. Certamente, todas essas condições já afetam as concessões e os custos do crédito no país.
“Mas por que a demanda por crédito diminuiu?” A demanda diminuiu justamente porque o país se encontra em um processo de aperto monetário. O Banco Central aumenta a taxa de juros de forma sistemática e recorrente visando combater a inflação, e um dos canais onde essa estratégia funciona é justamente o do crédito.
A parcela de consumidores com dificuldades de acesso ao crédito cresceu em março, segundo o indicador “Intenção de Consumo das Famílias” (ICF), medido pela “Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo” (CNC).
No entanto, com a renda do trabalho estável – principalmente das famílias mais pobres – e sem acesso ao crédito, muitos brasileiros deixam de consumir. Por isso, três em cada quatro consumidores consideram que o momento não é favorável para a aquisição de bens duráveis.
O crédito está mais caro e seleto, principalmente para os consumidores de menor renda, e tem levado cada vez mais famílias a repensar compras de longo prazo. Ou seja, o crédito tem se concentrado na modalidade do cartão de crédito, com prazos médios de pagamento de sete meses.
A inadimplência média das carteiras de crédito, medida pela parcela dos saldos em atraso superior a 90 dias, avançou ao longo de 2022. A recuperação judicial da Americanas e a falência de dois bancos nos Estados Unidos trazem riscos adicionais à oferta de crédito, pois ampliam a percepção de risco dos bancos.
O acesso aos empréstimos mais limitados, inegavelmente tem levado as famílias brasileiras a procurar linhas de crédito consideradas ‘ruins’ e ‘caras’ como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial.
O crédito rotativo pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Essa é a linha de crédito mais cara do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.
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